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CONTAGEM REGRESSIVA PARA O FIM DO FLASH PLAYER

O Adobe Flash Player foi por muitos anos um dos reprodutores de mídia mais utilizados em diferentes plataformas, como sites e blogs na internet, por isso muitos navegadores tinham esse plugin. Porém, há cerca de três anos a Adobe anunciou o fim do Flash Player.

O que motivou o fim do Flash Player

Quando lançado, o Flash Player foi um grande sucesso e gigantes como os navegadores do Google e do Mozilla o adotaram de prontidão para rodar jogos, filmes, vídeos e outras mídias digitais que integram o enorme conteúdo disponível na rede.

Porém, com o passar dos anos, muitas críticas começaram a ser feitas ao Flash Player, especialmente no que se refere à segurança dos usuários, uma vez que o plugin permite que as páginas rodem uma série de scripts complexos enquanto acessa a memória do computador.

Na prática, isso significa que o uso do Flash Player (e de outros plugins) facilita que invasores acessem as máquinas e a controlem remotamente, roubem dados e abram arquivos pessoais. Esse argumento foi apresentado inclusive por Steve Jobs, CEO da Apple.

Outras motivações para o fim do Flash Player é que ele consome muita energia para rodar conteúdos, como jogos e animações. Em computadores isso não é um grande problema, mas em smartphones significa que o Flash Player simplesmente drena a bateria dos aparelhos.

Falando em dispositivos móveis, outra crítica ao reprodutor de mídia da Adobe é que ele não se adequa aos comandos em touchscreen. Além disso, prejudica o ranqueamento das páginasem sites de busca, já que é difícil extrair dele informações como palavras-chaves.

Não por acaso, as empresas passaram a “se libertar” do plugin, ação que foi sendo realizada pouco a pouco e impulsionada pelas muitas críticas. O declínio do reprodutor de mídia foi um dos grandes motivadores da Adobe para anunciar seu fim.

Ações realizadas nos últimos 3 anos

Como apontado, o anúncio sobre o fim do Flash Player foi feito há três anos, atitude elogiada pelos gigantes da área da tecnologia, como Apple e Google, afinal, houve tempo para se preparar e buscar soluções alternativas.

Algumas das ações realizadas nesse período de transição e que talvez não tenham sido notadas concretamente pelos usuários foram:

  • A partir de 2010, o plugin já não vinha mais pré-instalado no macOS;
  • iPad, iPod Touch e iPhone nunca suportaram o Flash Player da Adobe;
  • O Facebook está migrando seus desenvolvedores que utilizam o Flash Player para rodar jogos;
  • Para acessar sites que rodam seus conteúdos com o plugin é perguntado ao usuário se ele deseja realizar essa ação (é o ocorre ao acessar pelo Google Chrome, por exemplo);
  • O Fire Fox e o Google estão eliminando gradualmente o plugin para em seguida padronizar sua desativação;
  • Em 2018 e em 2019, a Microsoft iniciou a eliminação do Flash Player em seus produtos, o Microsoft Edge e o Internet Explorer.

Assim, em 2020 o Flash será definitivamente desativado, porém, até sua completa extinção, a Adobe se comprometeu a oferecer suporte e atualizações aos usuários, ações que têm sido realizadas pela empresa.

Problemas resultantes do encerramento do Flash Player

Muitas pessoas se perguntam o que o encerramento do Flash Player significa na prática, afinal, qual será o efeito dessa ação para os usuários e para as empresas que utilizam o pluginpara rodar conteúdos?

A questão é que conteúdos que utilizam o Adobe Flash Player para serem apresentados não poderão mais ser visualizados após sua extinção, por isso será preciso migrar para outros produtos e recursos que realizem essa tarefa, como o WebGl e o HTML5.

Outra boa ideia é desinstalar o plugin para liberar a memória do computador, celular ou tablet, já que ele não vai mais funcionar ou estará cada vez mais desatualizado até que se torne totalmente incompatível com as novas atualizações dos sistemas operacionais.

Para as empresas, é importante migrar rapidamente seus conteúdos para outros reprodutores de mídia, do contrário eles não poderão ser visualizados pelos usuários da rede.

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