
O aumento de venda de produtos piratas no site da Amazon tem levantado polêmicas acerca da atuação dessa gigante varejista virtual, afinal, o que fazer, como identificar culpados e como puni-los, uma vez que a internet ainda é um domínio de complexa regulação?
Pesquisas de agências internacionais apontam que há mais de 58 mil itens falsificados sendo comercializados pela Amazon nas mais variadas categorias. Assim, são e já foram alvo de pirataria livros, acessórios para celular, roupas e até mesmo calotas para veículos.
A Amazon não comercializa apenas produtos que constam em seu estoque, mas serve como um “guarda-chuva” para diferentes empresas e indivíduos comercializarem suas mercadorias em todo mundo. Outro site que possui esse mesmo perfil é o Alibaba, por exemplo.
Assim, vendedores de todo globo podem se cadastrar e colocar seu catálogo de produtos à venda, porém nem todos eles possuem boa procedência e uma série de produtos falsificados (vendidos como se fossem originais) terminam por ser oferecidos ao público consumidor.
A dificuldade, portanto, está em criar mecanismos para controlar a venda dos artigos falsificados. Vale lembrar que a pirataria é crime e passível de punição. A questão que se impõe é: como levar os criminosos à justiça.
Em virtude das denúncias e mesmo processos sofridos pela Amazon, a varejista tem desenvolvido uma série de ações para combater o aumento de venda de produtos piratas, algumas das mais interessantes são:
As ações da Amazon têm apresentado bons resultados, mas ainda há críticas relativas à sua atuação, afinal, se a empresa lucra com a venda dos produtos, sejam eles originais ou piratas, até que ponto ela não deve ser responsabilizada e arcar com suas consequências?
Não por acaso, o Projeto Zero, apresentado pela gigante Amazon em 2019, foi alvo de críticas, pois ele permitia que os clientes, ao identificar a presença de produtos falsos, pudessem retirá-los da plataforma por si mesmos.
A principal crítica é que essa solução terminava por permitir que a Amazon “lavasse as mãos” e deixasse o problema a cargo dos próprios consumidores, sem suporte maior às empresas e aos compradores que, quer queira quer não, são a fonte de lucros da varejista.
Não por acaso, muitas marcas preferem não comercializar seus produtos na Amazon, como a Dior e a Louis Vuitton. Já outras moveram processos contra ela, como a Apple e a Mercedes Benz, por constatar a venda de produtos falsos que se diziam das marcas citadas.
O que se pode concluir é que existe urgência na criação de mecanismos para combater os crimes que ocorrem no meio físico e virtual, dentre eles a venda de produtos falsos. Porém, medidas têm sido tomadas e cada vez mais a Amazon tem se posicionado a esse respeito.
Apesar das dificuldades que essa gigante varejista tem enfrentado o e-commerce no Brasil tem apresentado um crescimento maior do que o esperado. Para conhecer as razões desse fenômeno leia o artigo – ” E-commerce brasileiro em maio cresce 132,8%”.
Para muitos empreendedores o e-commerce é a grande oportunidade de alavancar seus negócios na internet e antes mesmo da pandemia esse segmento já se mostrava bastante promissor, confira no artigo “ As previsões para o crescimento do e-commerce em 2020″.
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