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E-COMMERCE BRASILEIRO EM MAIO CRESCE 132,8%

Em meio à nova pandemia de corona vírus, um evento que com certeza ficará marcado na memória de todos, o prejuízo de muitas empresas e estabelecimentos comerciais foi e está sendo alto, porém o mesmo não se pode dizer do e-commerce brasileiro. 

De acordo com dados divulgados pela Compre & Confie, um aplicativo utilizado para realização de autenticações de segurança em compras online, na contramão de toda a desaceleração do mercado, o e-commerce apresentou crescimento de 132,5% apenas em maio. 

Um mês antes, em abril de 2020, dados divulgados por pesquisa similar e também realizada pela Compre & Confie já haviam mostrado um cenário otimista e o crescimento de mais de 80% do comércio virtual naquele período. 

Assim, uma breve análise dos números apresentados nesses dois meses subsequentes aponta para a existência de uma tendência que, segundo especialistas, mesmo depois de passado o surto (e o susto) da doença, irá continuar tanto no Brasil, quanto no mundo. 

Áreas de maior crescimento 

O isolamento social e a necessidade de ficar mais em casa para evitar se expor aos riscos causados pela circulação do corona vírus, causador da covid-19, são fatores diretamente relacionados ao crescimento do e-commerce brasileiro. 

Ademais, é possível identificar algumas áreas que apresentaram maior crescimento e engana-se quem acredita que apenas “produtos essenciais” gozaram de maior popularidade entre os consumidores, pois o incremento nas vendas pôde ser visto nos mais variados segmentos. 

Os dados são da pesquisa divulgada pela Compre & Confie e da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm):

  • O primeiro lugar em crescimento de vendas ficou com os gifts cards, cartões-presente pré-pagos que podem ser usados para compra de produtos nas lojas virtuais que os aceitam. A alta de vendas desse tipo de produto foi de impressionantes 1.041%;

  • O comércio virtual de brinquedos apresentou crescimento de 400%, o que pode ser explicado, segundo especialistas, pela preocupação de pais e familiares em oferecer mais distrações às crianças que, agora, passam mais tempo dentro de casa;

  • A venda de alimentos e bebidas ocupa o terceiro lugar da lista e apresentou alta de 339%, um crescimento observado em todas as regiões do país;

  • Ficar em casa não é sinônimo de ociosidade e mesmo durante a quarentena é possível praticar atividades físicas. Os consumidores parecem ter ciência disso e, não por acaso, a venda de artigos esportivos apresentou alta de 200% durante o isolamento;

  • Por que não aproveitar o tempo em casa para se cuidar mais? Esse pensamento passou pela cabeça de muitos consumidores e impulsionou o crescimento de 80% na venda de cosméticos, como produtos para pele, cabelos e corpo. 

Outros setores que apresentaram alta nos meses de abril e maio foram o de instrumentos musicais (cerca de 250%), eletrônicos (cerca de 170%), artigos de cama, mesa e banho (cerca de 160%) e produtos eróticos, como os comercializados por sex shops (alta de mais de 90%).

Infraestrutura virtual

O que pode ser constatado em meio à crise desencadeada pela pandemia é que os comerciantes que seguem faturando mais foram aqueles que já tinham ou passaram a investir numa boa infraestrutura virtual, como ter um bom site e fazer parcerias promissoras. 

Assim, as opções que passaram a ser exploradas e renderam melhores índices de retorno foram:

  • Construir um site profissional, intuitivo e com informações claras sobre produtos, prazos de entrega, formas de pagamento, devoluções e outros dados essenciais aos consumidores;

  • Investir em redes sociais para divulgação dos produtos e serviços e para falar mais diretamente com os clientes, sanar dúvidas, dar feedbacks, compartilhar conteúdos relevantes e se posicionar melhor no mercado;

  • Fazer parcerias com grandes lojas virtuais para inserir seus produtos e torná-los mais fáceis de serem encontrados pelos clientes em suas buscas pela internet; 

  • Investir em links patrocinados, conteúdos de qualidade e técnicas de SEO para ficar melhor posicionado em sites de busca e, assim, ser facilmente encontrado pelos consumidores. 

Tendências até o final do ano para o e-commerce brasileiro

É interessante notar que a previsão dos especialistas em comércio virtual é altamente positiva, afinal, mesmo quando a pandemia for superada, os números do e-commerce tendem a continuar subindo.

As razões para esse fenômeno não são difíceis de compreender, afinal, a necessidade de comprar sem sair de casa fez muitos consumidores perder o receio de adquirir produtos e serviços online e a comodidade dessa operação fará com que eles prossigam com essa prática.

Aqui na GV8 acompanhamos todas as tendências que influenciam no desempenho do e-commerce para propor soluções eficientes aos nossos clientes.

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