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A observação do incrível crescimento no e-commerce estadunidense é vista pelos especialistas como o espelhamento de fenômeno que está ocorrendo mundialmente: o incremento de vendas e alto faturamento desse setor no primeiro semestre de 2020.

É interessante constatar que este crescimento foi motivado por diversas razões e num contexto extremamente atípico: a pandemia do novo coronavírus, que forçou milhares de pessoas a ficar em casa e, por isso, mudar seus hábitos de consumo.

Dados sobre o e-commerce estadunidense

De acordo com dados divulgados pela Digital Economy Index (DEI), ferramenta de medição da Adobe a fim de analisar o poder de compra dos consumidores em tempo real, o e-commerce estadunidense apresentou os seguintes dados relativos ao segundo trimestre de 2020:

• Apenas no mês de junho houve um aumento de 76% do gasto dos americanos em compras on-line quando comparado com o mesmo período do ano passado, o que significa que os e-commerces faturaram mais de 73 bilhões de dólares;
• Não apenas as grandes empresas lucraram mais, como também as médias e pequenas que passaram a investir mais recursos em suas lojas online, vistas não só como um meio de segurar as vendas, mas também de expandir;
• O crescimento do e-commernce nos Estados Unidos pode ser visto em diferentes segmentos, com destaque para a venda de alimentos, produtos para casa, medicamentos, brinquedos, jogos e equipamentos de proteção.

Um novo perfil de consumidores

Um dado interessante levantado pelo DEI é que a cada 10 consumidores, 6 estão experimentando comprar pela internet pela primeira vez, o que significa que há uma ampla entrada de novos clientes gerando, portanto, uma mudança no seu perfil geral.

Esse fenômeno também pode ser observado no Brasil, pois, em virtude da pandemia, muitas pessoas que nunca haviam comprado produtos online, decidiram provar essa nova modalidade, enquanto que aqueles que já compravam, passaram a comprar mais.

O que se pode tirar disso é que se o perfil dos consumidores muda, é preciso que as empresas se adequem para atender suas demandas, pois públicos específicos fazem exigências específicas.

Os novos compradores, por exemplo, são mais cautelosos, mais “medrosos” e, por isso, é preciso criar um ambiente virtual que lhes transmita segurança para finalizar a compra, como a presença de informações claras, ambiente seguro para pagamento e fotos profissionais.

Algumas informações que não podem ser esquecidas, uma vez que são as mais buscadas pelos novos consumidores são: prazos de entrega, valor do frete, especificações técnicas expostas de forma simples, indicações de uso, fotografias variadas e realistas, modos de pagamento.

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Sua empresa está preparada?

Muitas empresas, especialmente as de médio e pequeno porte, ainda não estão totalmente inseridas no mercado digital e terminam por perder uma grossa fatia dos consumidores. Logo, é tempo de se modernizar e expandir os negócios digitalmente.

Assim, se sua empresa não possui website e não tem ao menos um perfil ativo nas redes sociais, é hora de repensar suas estratégias, pois apenas depender que os consumidores passem em frente à sua loja para então fazer compras é arriscado e limitado.

Por isso, para se modernizar e se preparar para o novo cenário desenhado pela pandemia o mais recomendado é:

• Criar um website para sua empresa, pois isso transmite maior profissionalismo, além de possibilitar a criação de um e-mail institucional, que passa mais confiança aos consumidores;
• Criar uma loja virtual, que pode estar inserida no site ou ser feita a parte. Em alguns casos, apenas a loja virtual já é suficiente, porém é preciso se atentar para que ela seja responsiva, otimizada para ser acessada via diferentes dispositivos e com bom layout;
• Estar presente nas redes sociais. Para isso não basta ter um perfil, mas mantê-lo ativo para estimular o engajamento do seu público por meio da publicação de conteúdos e da emissão de respostas rápidas às possíveis dúvidas, reclamações, etc.

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